Desemprego em 2024 foi o menor da série histórica em 14 Estados; veja a lista

18/02/2025

Taxa anual de desocupação do Brasil recuou 1,2 ponto porcentual, de 7,8% em 2023 para 6,6% em 2024; a tendência de queda foi acompanhada por 25 das 27 Unidades da Federação (Por Daniela Amorim (Broadcast)) - foto Paulinho Costa feebpr -

Em meio a um mercado de trabalho aquecido, a taxa média anual de desemprego recuou ao piso da série histórica em 14 das 27 Unidades da Federação no ano de 2024, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na média nacional, a taxa anual de desemprego recuou 1,2 ponto porcentual em um ano, passando de 7,8% em 2023 para 6,6% em 2024. A tendência de queda foi acompanhada por 25 Unidades da Federação.

As maiores taxas médias de 2024 foram registradas na Bahia (10,8%), em Pernambuco (10,8%) e no Distrito Federal (9,6%). Já as menores ficaram com Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%).

As 14 unidades da federação com taxa anual de desocupação no piso histórico foram:

Rio Grande do Norte: 8,5%
Amazonas: 8,4%
Amapá: 8,3%
Alagoas: 7,6%
Maranhão: 7,1%
Ceará: 7,0%
Acre: 6,4%
São Paulo: 6,2%
Tocantins: 5,5%
Minas Gerais: 5,0%
Espírito Santo: 3,9%
Mato Grosso do Sul: 3,9%
Santa Catarina: 2,9%
Mato Grosso: 2,6%


Conforme Adriana Beringuy, coordenadora da pesquisa do IBGE, a queda disseminada da taxa de desemprego País afora reflete a diversificação da expansão da ocupação ao longo de 2024, registrada em diversas atividades econômicas, como comércio, indústria, transporte e logística e construção.

“De modo geral, as regiões reproduzem o que acontece no cenário nacional”, disse.

A renda média real mensal habitual auferida pelos trabalhadores brasileiros em 2024 alcançou um ápice histórico de R$ 3.225 em 2024, impulsionada por recordes em 13 Unidades da Federação.

Os maiores rendimentos médios foram vistos no Distrito Federal (R$ 5.043), em São Paulo (R$ 3.907) e no Paraná (R$ 3.758); enquanto os menores, no Maranhão (R$ 2.049), no Ceará (R$ 2.071) e na Bahia (R$ 2.165).

Recuo no quarto trimestre
A despeito do resultado robusto no fechamento do ano, a taxa de desemprego recuou de forma estatisticamente significativa em apenas três das 27 Unidades da Federação na passagem do terceiro para o quarto trimestre.

Contrariando uma tendência sazonal de recuo, houve aumento na taxa de desocupação no período em 12 Unidades da Federação, porém, com variação considerada estatisticamente estável, ou seja, dentro do intervalo da margem de erro da pesquisa. Nenhuma Unidade da Federação teve elevação estatisticamente significativa na taxa de desemprego, segundo o IBGE.

Na média nacional, a taxa de desemprego caiu de 6,4% no terceiro trimestre de 2024 para 6,2% no quarto trimestre de 2024. Em São Paulo, de 6,0% para 5,9%.

Os recuos na taxa de desocupação para além da margem de erro ocorreram no Paraná (0,7 ponto porcentual), Minas Gerais (0,7 ponto porcentual) e Rio Grande do Sul (0,6 ponto porcentual).

No quarto trimestre de 2024, as maiores taxas de desocupação foram as de Pernambuco (10,2%), da Bahia (9,9%) e do Distrito Federal (9,1%), enquanto as menores ocorreram em Mato Grosso (2,5%), Santa Catarina (2,7%) e Rondônia (2,8%).

Desemprego de longo prazo

No quarto trimestre de 2024, o País tinha 1,371 milhão de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos os que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 2,083 milhões.

Apesar do contingente ainda elevado, o total de pessoas que tentavam uma oportunidade de trabalho havia dois anos ou mais encolheu 24,1% em relação ao quarto trimestre de 2023.

Outras 712 mil pessoas buscavam emprego havia pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 21,8% menos indivíduos nessa situação ante o quarto trimestre de 2023.

No quarto trimestre de 2024, 3,271 milhões de brasileiros procuravam trabalho havia mais de um mês, mas menos de um ano, 13,0% menos desempregados nessa situação do que no mesmo período do ano anterior, e 1,468 milhão tentavam uma vaga havia menos de um mês, um recuo de 8,6% nessa categoria de desemprego do que no quarto trimestre de 2023. (Fonte: Estadão)

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