Banco do Brasil têm semana decisiva: o que esperar do balanço do 4º trimestre

17/02/2025

O mercado espera resultado que confirmem a capacidade do banco de manter crescimento e distribuição de dividendos em um período de juros elevados e volatilidade global. (Por Murilo Melo)

O  Banco do Brasil, os investidores estão de olho na inadimplência no setor agropecuário, que pode afetar a qualidade da carteira de crédito, enquanto a Vale entra no radar porque segue pressionada pela oscilação do minério de ferro. Já a B3 deve apresentar dados que traduzam o comportamento dos investidores diante da política monetária e do fluxo de capitais.

BB: crescimento da carteira de crédito e rentabilidade elevada
Para a XP Investimentos, o Banco do Brasil deve apresentar crescimento próximo ao limite superior da projeção para a carteira total de crédito no 4º trimestre do BB, estimada entre 8% e 12% na comparação anual. Esse avanço deve impulsionar a receita líquida de juros, que pode acelerar em relação ao trimestre anterior e alcançar alta de 11,1% na base anual. Ao mesmo tempo, os analistas calculam que a inadimplência deve seguir em alta, com um avanço de 10 pontos-base, chegando a 3,4%, impulsionada principalmente pelo crédito rural. Apesar disso, as provisões para perdas devem ficar abaixo dos R$ 10 bilhões registrados no terceiro trimestre. Para o acumulado do ano, a XP estima que o volume de provisões fique acima de R$ 36 bilhões, dentro da faixa projetada entre R$ 34 bilhões e R$ 37 bilhões.

Com esse desempenho, o lucro líquido esperado do BB é de R$ 9,5 bilhões, um número estável tanto em relação ao mesmo período do ano passado quanto ao trimestre anterior. Isso deve resultar em um retorno sobre o patrimônio líquido ajustado (Roae) de 21,2%, uma leve queda de 50 pontos-base na comparação sequencial.

Caldeira afirma que o mercado espera resultados mais equilibrados para o BB, após um ano de bom desempenho. Segundo ele, a recuperação do setor agropecuário foi mais lenta do que o antecipado, impactada por fatores climáticos, mas ele diz que a alta de empréstimos no final de 2024 ajudou a estabilizar os resultados, minimizando surpresas para o último trimestre do BB. A expectativa é de que a recuperação do agro aconteça gradualmente em 2025, com o pior momento já superado.

Quanto aos dividendos do BB, Caldeira projeta rendimentos entre 11% e 12%, o que, pontua ele, atrai investidores em um ambiente de juros elevados e volatilidade nos mercados. Em termos financeiros, a One Investimentos estima um lucro líquido de R$ 40 bilhões para 2025, com um Ebitda estimado em R$ 55 bilhões e um ROE superior a 20%.

Mas para Milton Rabelo, analista de ações da VG Research, a expectativa é de que a taxa de inadimplência, as provisões para devedores duvidosos (PDDs) e o índice de créditos não performados (NPL) apresentem pressão, mas o crescimento da carteira de crédito do Banco do Brasil deve seguir uma trajetória positiva. A estimativa, diz ele, é de que o banco registre um lucro líquido de aproximadamente R$ 9,5 bilhões no 4º trimestre, tanto em comparação anual quanto trimestral, o que representaria uma manutenção nos níveis de rentabilidade. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido deve permanecer alta, em torno de 21%, embora com uma leve queda em relação aos trimestres anteriores. (Fonte: e investidor Estadão)

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