Previ: fundo assegura que não existe rombo

14/02/2025

Associados não correm risco de fazer pagamentos extras de contribuições. Entenda.
 
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Previ garante que não existe rombo, não há risco de suspensão do pagamento de benefícios, nem da realização de contribuições extraordinárias.

A Previ, Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, um dos maiores fundos de pensão da América Latina, afirma que não há rombo ou prejuízo no fundo. Entenda o que está acontecendo com a Previ na TVT News.

Não existe rombo na Previ

Na terça-feira, (11) , o Tribunal de Contas da União (TCU) deu início ao processo de auditoria na Previ. A Entidade se colocou à disposição para fornecer todas as informações necessárias e colaborar integralmente com o processo de forma a esclarecer os fatos e tranquilizar seus associados.

Desde que a auditoria foi anunciada, em 5 de fevereiro, várias informações sobre a Previ foram divulgadas na mídia e nas redes sociais. Em nota, o fundo afirma que “não existe rombo na Previ. Não há risco de suspensão do pagamento de benefícios, nem da realização de contribuições extraordinárias por parte dos associados ou do patrocinador, o Banco do Brasil”.

“Não existe rombo na Previ. Não há risco de suspensão do pagamento de benefícios, nem da realização de contribuições extraordinárias por parte dos associados ou do patrocinador, o Banco do Brasil”

Previ, em nota à imprensa

O déficit mencionado pelo TCU, no valor de R$ 14 bilhões, é um recorte referente a um período muito específico – de janeiro a novembro de 2024 – em que houve grande oscilação do mercado financeiro.

“Foi um ano desafiador, que impactou diretamente os investimentos da Previ. Mesmo assim, os investimentos do Plano 1 tiveram desempenho positivo. Foram cerca de R$ 5 bilhões de resultado no período analisado, valor que não foi suficiente para cobrir as despesas”, afirma a nota da Previ

  • Vídeo: Diretor de Administração esclarece dúvidas sobre o que acontece com a Previ

 

Dados do último resultado divulgado, com dados acumulados de novembro, mostram que o Plano 1 encerrou novembro com superávit acumulado de R$ 528 milhões.

Como o Plano 1 tinha tido resultado expressivo em 2023, de R$ 14,5 bilhões de superávit acumulado, essa “gordura” foi consumida, mas o plano continuou superavitário. Além disso, encerrou o período com um patrimônio de R$ 243 bilhões.

Segundo os cálculos atuariais do Fundo, esse montante seria suficiente para pagar os benefícios de todos os associados da Previ até 2100 – ano estimado de encerramento do plano – e ainda sobraria dinheiro.

A Previ não precisou vender nenhum ativo por um preço abaixo do valor de mercado para honrar os seus compromissos. “Por isso, não há que se falar em rombo ou prejuízo. A Entidade tem uma política de caixa mínimo, que garante o pagamento dos R$ 16 bilhões em benefícios por ano, independentemente do cenário econômico”, assegura a nota.

2024 foi ano de muita volatilidade e Fundo segue em equilíbrio

 

O resultado acumulado ano a ano mostra a capacidade de recuperação do valor dos ativos da Previ. Em 2015, por exemplo, o resultado acumulado do Plano 1 foi negativo em R$ 16,1 bilhões. No auge da pandemia, em março de 2020, atingiu o patamar negativo de R$ 23,6 bilhões, mas encerrou o ano com superávit de R$ 13,9 bilhões. De acordo com o diretor administrativo, Márcio de Souza, “a Previ tem trabalhado para diminuir essas flutuações”.

No passado, o Plano 1 tinha alta concentração em renda variável, que chegou a 70% da carteira no início dos anos 2000. Isso possibilitou a formação de um patrimônio bilionário e a distribuição de superávits aos associados entre 2006 e 2013 (cerca de R$ 40 bilhões, em valores atuais).

Agora, com quase todos os associados em gozo de aposentadoria ou pensão, a estratégia é garantir o pagamento dos benefícios. Para isso, é importante que o plano continue em equilíbrio. Em 2012, o Plano 1 iniciou a estratégia de “imunização do passivo”, que reduz a exposição em renda variável e aumenta em renda fixa.

Na nota divulgada à imprensa o Fundo explica que “só em 2024 foram investidos cerca de R$ 13 bilhões em títulos de renda fixa, como as NTN-B. Esses títulos têm taxas de juros compatíveis com a meta atuarial – parâmetro de rentabilidade mínima de rendimentos do plano. Além disso, protegem os ativos da inflação e pagam juros todo o semestre, colaborando com o fluxo de caixa. Se a Previ não tivesse feito o trabalho de imunização, em vez de equilíbrio, o Plano 1 poderia estar deficitário em cerca de R$ 17 bilhões (e bem próximo do equacionamento).”

“Apesar de um 2024 desafiador, o Plano 1 segue em equilíbrio. Há 120 anos nunca atrasamos, em um dia sequer, o pagamento de nenhum benefício. E continuaremos assim, firmes no propósito de cuidar do futuro das pessoas”, explica a nota da Previ.

 

Previ segue sólida, afirma diretor de administração do fundo

Leia, na íntegra, a explicação do diretor administrativo da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, Márcio de Souza, sobre as informações que circulam nas redes sociais.

Olá, associadas e associados, desde a última semana tem circulado na imprensa e nas redes sociais uma série de informações sobre a situação da Previ em função de uma decisão do Tribunal de Contas da União. Nesse vídeo, eu vou explicar o que está acontecendo no Plano 1.

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Márcio de Souza, diretor administrativo: Não existe rombo ou prejuízo. O Plano 1 tem hoje um patrimônio total na ordem de 243 bilhões de reais, e encerrou o mês de novembro de 2024 com superávit. Foto: Assessoria de Imprensa/Previ

Não existe rombo ou prejuízo. Pelo contrário! O Plano 1 tem hoje um patrimônio total na ordem de 243 bilhões de reais, e encerrou o mês de novembro de 2024 com superávit.

Isso quer dizer que, segundo os cálculos atuariais, esse montante é suficiente para pagar os benefícios de todos os associados e pensionistas até 2100 — ano estimado para encerramento do Plano 1.

Como eu disse, não existe prejuízo. O termo técnico em um fundo de pensão para um desequilíbrio entre ativos e passivos é déficit ou superávit. Essa é uma medida que mostra se um plano tem, em uma determinada data, recursos suficientes para honrar todos os seus compromissos futuros. Mas, agora, vamos aos cálculos:

Em 2023, o Plano 1 encerrou o ano com um superávit de R$ 14,5 bilhões. Isso significa que, naquele momento, tinha recursos suficientes para pagar todos os benefícios até o último dia de vida dos nossos aposentados e pensionistas, e ainda sobraria dinheiro.

Aí veio 2024, um ano muito complicado para o mercado financeiro, e que afetou diretamente o resultado dos investimentos do plano 1. Veja:

  • Iniciamos o ano com superávit. E, até novembro de 2024, nossos investimentos renderam R$ 5,4 bilhões. Isso mesmo: os investimentos da Previ tiveram rendimento positivo em 2024. Abaixo do que esperávamos, é verdade, mas ainda assim positivo, pois ele cresceu.
  • Até novembro, porém, a Previ desembolsou mais de R$ 15 bilhões para pagamento de benefícios.
  • Além disso, também contabilizamos outras despesas, como a variação das chamadas provisões matemáticas, que são as obrigações futuras do plano com o pagamento dos benefícios, e, receitas, como a entrada das contribuições dos associados e do patrocinador.

No fim das contas, mesmo diante de um ano tão desafiador, o Plano 1 apenas consumiu parte da “gordura” acumulada até 2023, chegando aos tais R$ 14 bilhões de déficit no exercício, até novembro de 2024. Porém, com um resultado acumulado ainda de um superávit de R$ 528 milhões, o que mostra que ele se encontra em equilíbrio para continuar honrando com seus compromissos de longo prazo.

Então, pessoal, o que aconteceu ao longo de 2024 foi uma oscilação, o que não é incomum em fundos de pensão e até mesmo em planos maduros, que têm quase todos os seus associados já aposentados.

Falar em rombo ou prejuízo não está correto. Porque a Previ não precisou vender nenhum de seus ativos por um preço abaixo do valor de mercado para honrar seus compromissos. isso sim, seria prejuízo.

Para encerrar, eu gostaria de me dirigir especialmente a você, aposentado e pensionista do Plano 1, que depende do benefício da Previ para sustentar sua família.

Fique tranquilo. Não há risco de suspensão de benefícios ou de cobranças extraordinárias. Nem dos associados, nem do patrocinador, o Banco do Brasil. A Previ continua e continuará sólida como sempre foi.

Em 120 anos, nunca atrasamos, um dia sequer, o pagamento de nenhum benefício. E continuaremos assim.

Para se informar sobre a Previ, consulte sempre os nossos canais oficiais. Neles, divulgamos todas as informações de resultado com total transparência, inclusive com a relação de todos os nossos ativos em cada carteira de investimento.

Um abraço a todas as associadas e a todos os associados e até a próxima.

Fonte: RBA /TVT

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