Vai começar 2025 e, embora não haja campanha salarial no próximo ano, os bancários têm uma série de desafios que exigem mobilização da categoria. A rotina de trabalho apresenta graves problemas e exige mudanças de postura dos bancos, urgentemente.
Pelo bem da saúde mental.
De acordo com o presidente da Federação dos Bancários do Estado do Paraná (FEEB-PR) e do Sindicato de Cascavel, Gladir Basso, entre os principais temas que estarão na pauta de 2025, destacam-se o combate aos assédios moral e sexual, além de outras formas de violência no trabalho. “A segurança nas agências e a busca por mais diversidade e igualdade são outras questões a serem tratadas em mesa de negociação com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) ao longo do ano”, aponta Gladir.
Ainda para ele, a terceirização, em especial, merece atenção redobrada. O Santander, por exemplo, avança com a prática. Tudo para cortar direitos e enfraquecer a categoria.
Também vai exigir mobilização da classe e ação de suas entidades representativas, a luta contra o fechamento de agências e a demissão de funcionários. “As metas abusivas e o consequente adoecimento nos ambientes de trabalho, dentro dos bancos, é outro mal que vamos combater”, acrescenta Gladir.
“Para que o movimento sindical – composto por Confederação, Federações e Sindicatos – tenha força e representatividade nos debates, a mobilização dos bancários é fundamental. E os encontros têm papel relevante neste cenário. Os bancários podem se programar. Os encontros regionais devem acontecer entre junho e agosto de 2025”, conclui Gladir Basso.
Notícias da FEEB/PR