De show da Madonna a demissões por corrupção: a má fase do Itaú

10/12/2024

 


Instituição centenária foi a patrocinadora master da apresentação da rainha do pop na praia de Copacabana, no início de 2024 (Por Cadu Safner) - foto divulgação - 

Um dos maiores bancos do país voltou ao noticiário nacional, e não foi pelo show da Madonna, mas pela demissão de dois diretores executivos de grande importante para a história da instituição. O Itaú, como se sabe, foi o principal responsável pela vinda da artista internacional em maio desse ano, para um show de impacto para a economia.

O ex-diretor de marketing, Eduardo Tracanella, foi demitido por mal uso do cartão corporativo, já o ex-CFO, Alexsandro Broedel, está sendo processado por supostamente receber indevidamente dinheiro de uma empresa que é sócio.

Diante desses casos, a pergunta que todo brasileiro — cliente ou não do Itaú– se faz é uma só: como uma instituição centenária não está blindada de corrupção ou má gestão?

O caso da saída de Broedel é mais grave. Hoje ele está na Espanha, onde aguarda o Banco Central Espanhol aprovar seu nome como diretor do banco Santander, mas está sendo processado pelo Itaú no Brasil por receber mais de R$ 13 milhões de reais, segundo consta, indevidamente.

Para piorar ainda mais o cenário interno e externo do banco, suas ações sofreram queda de 2% na ultima semana, na bolsa brasileira.

O Banco Central não quis comentar os casos

Em nota, Alexsandro Broadel negou as acusações: “Sobre acusações infundadas e sem sentido feitas pelo Itaú a Alexsandro Broedel, informamos que Alexsandro Broedel sempre se conduziu de forma ética e transparente em todas as atividades ao longo dos seus 12 anos no banco – algo nunca contestado pelo Itaú, que tem uma rigorosa e abrangente estrutura de controle e compliance, própria de um grupo financeiro com seu porte e importância na economia brasileira. O parecerista mencionado pelo Itaú já prestava serviços ao banco há décadas, muito antes de Broedel ser convidado para a diretoria da instituição. Os serviços mencionados eram do conhecimento do Itaú e requeridos por diferentes áreas do banco. Causa profunda estranheza que o Itaú levante a suspeita sobre supostas condutas impróprias somente depois de Broedel ter apresentado a renúncia aos seus cargos no banco para assumir uma posição global em um dos seus principais concorrentes, cumprindo o período de quarentena definido pelo banco. Alexsandro Broedel tomará as medidas judiciais cabíveis neste caso.“ (Fonte: Portal Leo Dias)

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