O Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e Região recebeu denúncias de filas quilométricas na frente da agência do Banco do Brasil em Tanhaçu. O local mostra uma grande quantidade de clientes, a maioria aposentados e pensionistas do INSS, aguardando atendimento para sacar seus benefícios. (fotos Seeb VCR)
Essa situação é consequência do fechamento da agência do Bradesco na cidade, algo que já havia sido alertado pelo Sindicato em manifestação no dia 2 de agosto. Tudo isso cria um ambiente propício ao adoecimento físico e mental de bancários e bancárias, que se veem obrigados a assumir uma demanda que é muito maior do que a capacidade de atendimento da agência.
O caso de Tanhaçu não é isolado. Em Anagé, por exemplo, o fechamento de outra agência do Bradesco sobrecarregou as demais agências da cidade, expondo os trabalhadores e trabalhadoras a condições de trabalho degradantes, aumentando o risco de adoecimento. A falta de estrutura adequada e o aumento das exigências sobre a categoria agravam o cenário de exaustão, trazendo impactos negativos para todos os envolvidos.
Além disso, o fechamento do Bradesco tem causado sérios transtornos à população, já que a concentração do atendimento no Banco do Brasil resultou em filas quilométricas e longas horas de espera. A situação é agravada pela falta de infraestrutura adequada para atender à demanda, trazendo riscos para a população, que inclusive, já houve registros de um idoso passando mal após aguardar por muito tempo sob o sol.
‘’A repetição dessa situação revela a tragédia que já havíamos denunciado com o caso da cidade de Anagé. Isso é que faz aumentar ainda mais a nossa revolta, pois mais uma vez, a falta de responsabilidade social do Bradesco, associada a ganância e a falta de planejamento do Banco do Brasil, fazem com que a população e os trabalhadores do município de Tanhaçu sofram da mesma forma que aconteceu em Anagé. É preciso cobrar do Bradesco a responsabilidade por manter o serviço de atendimento à população, e também do Branco do Brasil o aumento da dotação das agências que estão recebendo grandes contingentes de clientes. Ambos os bancos têm lucrado bilhões por ano, e esse lucro não é revertido para garantir condições de trabalho adequadas, bem como não tem garantido melhores condições de atendimento para os clientes.’’ Afirma Leonardo Viana, presidente do SEEB/VCR. (Fonte: Seeb VCR)
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