BANCO DO BRASIL SUSPENDE O PAGAMENTO DAS PARCELAS DO CONSIGNADO POR 60 DIAS

17/06/2024

 

Em resposta às recentes enchentes que assolaram o estado do Rio Grande do Sul, o Banco do Brasil anunciou medidas emergenciais para auxiliar seus clientes. Uma das iniciativas mais significativas é a suspensão temporária, por 60 dias e sem acréscimo de juros, do pagamento das parcelas de empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do INSS residentes na região afetada.(Por Pedro Reis)

Essa medida visa proporcionar alívio financeiro aos beneficiários, permitindo que eles priorizem necessidades urgentes como reparos em suas residências e reposição de bens essenciais. Além da suspensão temporária, o banco oferecerá a possibilidade de renegociação ou contratação de novos empréstimos com até seis meses de carência nas parcelas, permitindo uma reorganização financeira mais ampla.

A decisão do Banco do Brasil foi respaldada por uma regulamentação do Conselho Nacional de Previdência Social, refletindo a sensibilidade das autoridades diante das circunstâncias excepcionais enfrentadas pela população local.

Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil, destacou o compromisso da instituição em apoiar seus clientes durante momentos desafiadores. Segundo ela, essas medidas visam não apenas mitigar os impactos imediatos das enchentes, mas também facilitar a recuperação econômica das áreas afetadas.

Os clientes poderão acessar as opções de renegociação através de múltiplos canais, incluindo aplicativo móvel, internet, correspondentes bancários e agências físicas, garantindo assim um processo ágil e acessível a todos os impactados.

Desde o início da crise, o Banco do Brasil tem dedicado recursos substanciais à região, com doações que ultrapassam R$ 60 milhões e a disponibilização de crédito para reconstrução de cidades e apoio emergencial aos agricultores locais.

Essas iniciativas não apenas ajudam a aliviar as dificuldades financeiras imediatas dos clientes, mas também promovem um ambiente propício para a recuperação sustentável das comunidades afetadas pelas enchentes. (Fonte: Coluna Financeira)

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