De acordo com o presidente da OAB Feira de Santana, a agência é voltada para os serviços da Justiça do Trabalho. (Por Gabriel Gonçalves) - foto divulgação -
A Ordem do Advogados do Brasil (OAB), Subseção Feira de Santana (BA), convocou todos os advogados para participarem de uma mobilização em frente à Justiça do Trabalho na manhã desta quarta-feira (15), localizada na Avenida João Durval Carneiro, em Feira de Santana.
A mobilização tem como objetivo, evitar o fechamento da agência da Caixa Econômica Federal, dentro do Fórum Prof. José Martins Catharino.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o presidente da OAB em Feira de Santana, o advogado Raphael Pitombo, informou que esta é uma decisão do próprio Tribunal em fechar a agência.
“Essa determinação do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª região, a Caixa é contra, a Caixa quer permanecer, os servidores do TRT são a favor da permanência, os magistrados inclusive, enviaram ofícios para o Tribunal contra esse fechamento, a advocacia é contra esse fechamento, só quem quer fechar a agência da Caixa em Feira é o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª região. O que mais nos deixa perplexos, é que em Salvador também tem uma Caixa Econômica, e esta agência não foi fechada, e a gente vê isso de momentos pretéritos que sempre quando querem agredir a Justiça do Trabalho, isso começa pelo interior, porque aqui em Feira de Santana vai fechar e em Salvador vai continuar? Então não sei se o nosso movimento efetivamente vai ter resultado, se vamos conseguir reverter essa medida, mas o que podemos nos comprometer com os colegas e com os servidores, é que a OAB vai lutar pelo último dia pela permanência da Caixa”, declarou.
De acordo com o advogado, a agência é voltada para os serviços da Justiça do Trabalho.
“É uma agência que é voltada para o serviços da Justiça do Trabalho, servidores que são correntistas, magistrados que são correntistas, advogados e o principal, não podemos esquecer, que é o trabalhador jurisdicionado que é atendido aqui por profissionais que estão há mais de 20 anos e que tem a expertise de lidar com sistemas da Justiça do Trabalho, como liberação dos alvarás, a liberação dos depósitos, enfim, é um prejuízo muito grande também para o jurisdicionado. Esse caso já está sendo analisado pela Procuradoria da OAB Bahia, doutora Daniela Borges recebeu uma negativa do Tribunal e passou o caso para Procuradoria, para a gente poder avaliar se é cabível alguma medida”, concluiu. (Fonte: Acorda Cidade)
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