O banco Bradesco foi condenado a pagar R$ 70 milhões de indenização por assédio moral aos seus funcionários. O Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro, destacou na ação civil pública, práticas discriminatórias e abusivas sofridas pelos trabalhadores.
As investigações começaram diante da observação do aumento dos empregados afastados pela Previdência Social. As justificativas eram de transtornos mentais causados pelo trabalho no banco, o que trouxe preocupação ao Sistema de Benefícios Previdenciários (SISBEN). Dessa forma, foi observado um quadro de assédio na instituição financeira.
Abuso de funcionários do Bradesco
Com a conclusão da investigação, foram observadas práticas da empresa, junto a relatos dos trabalhadores. Confira as práticas abusivas realizadas pelo Bradesco.
Punições
A acusação determina que o Bradesco crie uma comissão exclusiva para atender denúncias internas de assédio. O banco também terá que investigar os casos e adotar medidas de combate ao crime. A instituição irá criar um programa de integridade da conscientização interna do problema.
As imposições de padrões estéticos e a discriminação de funcionários que entram com ações trabalhistas devem ser extintas. O rebaixamento de função de empregados também não será mais permitido.
O banco deverá reduzir o número de audioconferências, instrumento que era utilizado para recolher o relatório das metas que, caso não fossem cumpridas, os funcionários eram punidos de modo opressor.
Se o Bradesco não cumprir as determinações, pagará multa de R$ 100 mil por cada medida não adotada. Todas as regiões onde o banco está presente, devem seguir as orientações. (Fonte: Seu Crédito Digital)
Notícias Feeb/PR