No último dia 04/05/2023 quinta-feira, o Presidente do Sindicato dos Bancários de Foz do Iguaçu e Região, O Sr. Arildo Penha e os Diretores Gilson Roberto, Paulo Korber e Almir Moro estiveram nas dependências do Ministério Público do Trabalho – MPT, em Foz do Iguaçu-PR, sendo recebidos pela Procuradora Claudia Honório.
Na oportunidade, foram tratados diversos temas, alguns de suma importância para a categoria bancária, dentre eles, talvez o mais impactante no momento atual, é o que diz respeito ao assédio moral, que vem ocorrendo de forma sistemática nas dependências das agências de nossa base territorial.
Os Diretores levaram ao conhecimento da Procuradora, as denúncias de vários colegas bancários, que procuram o Sindicato, relatando o sofrimento a que estão sendo submetidos no ambiente de trabalho. São relatos importantes e muito preocupantes.
Demonstramos nossa preocupação quanto ao tratamento desumano e ilegal que os colegas bancários vêm recebendo por parte de alguns gestores das instituições bancárias. Informamos que muitos colegas estão adoecendo fisicamente e mentalmente, em virtude dessa pressão, alguns inclusive, estão pedindo demissão.
Informamos ainda, mantendo o sigilo dos colegas denunciantes, que levamos ao conhecimento dos órgãos internos da instituição bancária as denúncias recebidas, solicitando providências no intuito de cessarem de forma definitiva os assédios. Infelizmente não fomos atendidos.
A Procuradora Cláudia solidarizou-se com os colegas bancários, mostrando-se muito preocupada com os fatos relatados. Destacou a importância da formalização da denúncia, pelo funcionário em atividade ou até mesmo por ex-empregados da instituição, pois é através da denúncia, que o MPT tem como investigar e tomar providências, quando detectado e comprovado o assédio, ou qualquer outro ato ilegal praticado pelo representante da instituição denunciada.
Orientou na formalização da denúncia no sistema do MPT, descrevendo de forma resumida o trabalho dos procuradores, a partir do momento em que recebe o registo no seu sistema, para investigação e tomadas de ações previstas em Lei.
A todo o momento a Procuradora Cláudia fez questão de salientar que o nome do empregado denunciante será mantido em SIGILO.
Ao final da reunião, que durou aproximadamente uma hora, A Procuradora Claudia se colocou a disposição do Sindicato, bem como todo o MPT, para dirimir quaisquer dúvidas que surjam, a fim de que, os problemas relatados sejam, resolvidos de forma célere e definitiva.
Também nos colocamos á disposição para auxiliar em qualquer demanda que o MPT julgar necessária.