Processo teve início a partir de reportagens da coluna. Banco terá que adotar iniciativas para impedir que problemas semelhantes se repitam (Por Rodrigo Rangel)
A Caixa Econômica Federal fechou um acordo com o Ministério Público do Trabalho e vai pagar R$ 10 milhões para encerrar o processo a que responde em razão dos casos de assédio sexual e moral praticados por Pedro Guimarães, ex-presidente do banco.
A ação foi movida pelo MPT a partir de reportagens publicadas aqui pela coluna. As revelações resultaram na queda de Guimarães, um dos homens fortes do governo de Jair Bolsonaro, em junho do ano passado.
O acordo para encerrar o processo foi aprovado nas últimas semanas por instâncias internas do banco e deverá ser assinado nos próximos dias. Em seguida, será submetido à Justiça do Trabalho para homologação.
Na ação movida contra a Caixa, o MPT pediu ao banco R$ 300 milhões de indenização por danos coletivos, pela omissão em apurar e punir os casos de assédio.
Como na Justiça o processo se arrastaria por anos e o valor pedido, muito provavelmente, seria bastante reduzido na sentença, os procuradores e o banco acharam por bem resolver já a pendenga, com o pagamento imediato dos R$ 10 milhões.
Ainda como parte do acordo, a Caixa se comprometeu a adotar iniciativas efetivas de combate ao assédio dentro da instituição.
Os recursos de indenizações como a que o banco pagará são aplicados pelo MPT em projetos sociais que são escolhidos a partir de chamadas públicas. (Fonte: Metrópole)
Fonte: Notícias Feeb/PR