Ex-presidente da Caixa, afastado do cargo por acusações de assédio, disse ter ido prestigiar “todos” que apoiam Bolsonaro
O economista Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa Econômica Federal, foi barrado na tarde desta 4ª feira (1º.fev.2023) ao tentar entrar no plenário do Senado para acompanhar a eleição da mesa diretora da Casa. A reunião para a escolha dos cargos da Mesa Diretora começou por volta das 16h.
Em vídeo gravado pelo Poder360, é possível ver Guimarães rindo e conversando com sua mulher, Manuella Guimarães, e uma mulher não identificada. Quando questionado por jornalistas, o economista disse ter ido ao evento prestigiar “todos aqueles que apoiam Jair Bolsonaro”.
Ao tentar entrar no plenário, a equipe de segurança do Senado conversou com o ex-presidente da Caixa e apontou para a direção oposta. Guimarães e sua mulher deram meia volta e desceram a escadaria.
O Poder360 entrou em contato com a assessoria de imprensa do Senado para saber o motivo do economista ter sido barrado na entrada, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.
Em 2022, Guimarães foi acusado de assediar sexualmente funcionárias da Caixa. Na época, o banco estatal negou ter conhecimento do caso e disse ter vários mecanismos internos de controle.
Pedro Guimarães foi uma figura constante nas lives semanais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2020. O então presidente da Caixa passou a ser acionado pelo chefe do Executivo para falar sobre o auxílio emergencial pago por meio do banco estatal aos mais vulneráveis durante a pandemia.
Em Brasília, pessoas do entorno de Bolsonaro acreditavam que a melhor solução era afastar imediatamente Guimarães da Caixa. Seria uma resposta importante do Planalto, pois Bolsonaro enfrentava dificuldades entre as eleitoras durante a campanha presidencial, segundo pesquisas de intenção de voto. (Fonte: Poder360)
Notícias Feeb/PR