Autogestão
Erika também falou sobre a importância dos planos de saúde de autogestão. “Eles podem traçar perfis epidemiológicos da categoria ou de uma empresa. Isso permite a elaboração de programas de saúde específicos para atender a demanda daquele grupo e possa fazer com que o espaço e trabalho não seja um lugar de sofrimento”, disse. “Além de trabalhar com saúde preventiva, não apenas curativa”, completou.
Para a deputada a CGPAR23 visa quebrar os planos de autogestão e permitir a entrada dos planos privados neste mercado. “Um processo de privatização começa pela retirada de direitos dos trabalhadores para diminuir o custo das empresas que vierem a adquirir as hoje empresas públicas com a gestão de pessoas. É um processo que visa facilitar a privatização”, explicou.
Para o secretário de Relações de Trabalho e responsável da Contraf-CUT pelo acompanhamento da tramitação dos projetos de interesses dos trabalhadores no Congresso Nacional, Jeferson Meira, o Jefão, “derrubar e anular a CGPAR 23 é um ato de justiça e humanidade com milhares de trabalhadoras e trabalhadores que construíram e mantêm, com muito custo, os seus respectivos planos de saúde nas empresas públicas”, disse. “Além disso, é uma resolução ilegal. Por isso, vamos seguir articulando essa luta pela aprovação do PDC 956/18 no Congresso Nacional”, completou.
Barrar a retirada de direitos
Para Érika Kokay a aprovação da CGPAR23 pode ser o pontapé para que os trabalhadores consigam impedir a retirada de seus direitos. “Eu creio que, a aprovação do PDC 956/2018 para barrar a CGPAR 23, pode abrir espaço para impedirmos que o governo continue retirando direitos dos trabalhadores. Pode, inclusive, barrar a CGPAR25” (que tem os mesmos defeitos de origem da CGPAR23). “Por isso, é importante pressionarmos o presidente da Câmara a colocar esse PDC em votação”, concluiu a deputada.
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“É importante que os bancários, principalmente de bancos públicos, se mobilizem para cobrar a aprovação deste PDC. Mas, a CGPAR 23 afeta os planos de saúde de todas as estatais. Por isso, é importante que todo o funcionalismo se engaje nesta luta”, disse a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, Fabiana Uehara Proscholdt, que é secretária de Cultura da Contraf-CUT.
Enquete sobre o PDC 956/2018
Para declarar apoio ao PDC 956/18, que susta os efeitos da CGPAR 23, acesse o link abaixo e CONCORDE TOTALMENTE.