Arte: Fabiana Tamashiro
Retorno presencial ao trabalho ficará a cargo dos gestores, que poderão ser responsabilizados civil e criminalmente em casos de decisão negligente ou omissão; quando acionado, Sindicato tem orientado a gestão, e muitas ordens abusivas tem sido revistasA curva de contaminação e mortes causadas pelo novo coronavírus não mostra sinais de diminuição no Brasil, e mesmo assim a direção da Caixa Econômica Federal adotou a postura de lavar as mãos a fim de se eximir de eventuais fatalidades, já que não há qualquer normativo do banco definindo as orientações.
Para piorar, em uma live realizada na quarta-feira 16, a vice-presidente de Pessoas, Girlana Granja Peixoto, reforçou que a gestão da Caixa deixará a cargo das chefias das áreas o retorno presencial ao trabalho.
A desorientação resultou em uma grande dúvida entre os empregados. Algumas áreas estão sendo instruídas a estabelecerem o retorno de 50% do quadro para determinadas funções. Mas esta orientação não foi escrita.
“Orientação que não foi documentada implica no risco de ficar o dito pelo não dito, o que poderá resultar em imputação de responsabilização pelo prejuízo à saúde e à vida da população e dos trabalhadores, e os gestores responderão civil e criminalmente no caso de alguma fatalidade”, afirma Dionísio Reis, diretor executivo do Sindicato de SP.
O movimento sindical também está enviando ofício para as superintendências de rede, que devem manter o rodízio e os protocolos de saúde sob pena de responsabilização civil e criminal por tomada de decisão contrária a preservação da saúde ou omissão.“ A omissão também causa um problema grave, pois há casos de chefias que deixam para os seus subordinados a decisão de retorno ao trabalho. Mas se houver consequências para a vida e a saúde das pessoas, o superior hierárquico será responsabilizado”, reforça Dionísio. (Fonte: Seeb SP) do site da FEEB/PR