Bancários do Bradesco têm procurado o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região ansiosos por uma resposta do banco para a reivindicação da entidade de que não haja demissões durante a pandemia do coronavírus. Outros dois grandes bancos privados - Itaú e Santander - já acataram a solicitação dos trabalhadores e anunciaram que, enquanto durar a crise, não demitirão, a não ser por justa causa ou desvio ético. A decisão desses dois bancos, aumenta ainda mais a expectativa dos trabalhadores do Bradesco.
O Sindicato procurou novamente o banco, nesta quinta-feira 26, mas foi informado de que eles ainda não têm uma resposta sobre esta demanda.
Desde o início da crise, Sindicato e bancos têm negociado medidas de proteção à vida dos trabalhadores, e têm conquistado avanços em todos os bancos, inclusive no Bradesco, que já liberou gestantes e funcionários que se enquadram no grupo de risco (acima de 60 anos, diabéticos, hipertensos, cardíacos, com doenças respiratórias ou imunodepressivas); permitiu home office para parte dos trabalhadores; adotou revezamento de bancários das agências, horário diferenciado para atendimento ao público (8h às 14h) e contigenciamento da entrada de clientes; além do reforço na limpeza das agências e departamentos.
“O Bradesco tem atendido uma série de demandas, mas falta se posicionar sobre esta. O retorno positivo que tanto os trabalhadores esperam daria muito mais tranquilidade aos bancários nesta época de incertezas e angústias diante da pandemia do Covid-19”, destaca a secretária-geral do Sindicato e bancária do Bradesco, Neiva Ribeiro.
Fonte:SEEB/SP