Empregados da Cerat-SP (centralizadora de atendimento telefônico em SP) foram surpreendidos com anúncio de fechamento da unidade em 1º de março e possibilidade de transferência apenas para outra capital brasileira
A direção da Caixa não tem limite quando o assunto é desrespeito aos empregados. Anunciada pelo banco no segmento varejo, 45 trabalhadores da Cerat-SP foram surpreendidos com a notícia do fechamento da unidade em 1º de março.
A Cerat-SP é uma das seis unidades centralizadoras de atendimento telefônico da Caixa no Brasil (o fechamento da unidade em Fortaleza também foi anunciado para a mesma data). Com isso, os empregados da Cerat-SP têm como única opção a transferência compulsória para outra unidade em alguma outra capital do país.
Nesta quinta-feira 6, dirigentes do Sindicato e da Apcef-SP estiveram na unidade e conversaram com os empregados. À direção da unidade, o Sindicato solicitou que a reestruturação fosse reavaliada e a volta da licença-prêmio, de 18 dias.
“A Caixa trata seus empregados como caixeiros viajantes deixados à própria sorte. Como se, de uma hora pra outra, desse para colocar a mudança, a família, a escola das crianças numa caixa de madeira e sair de casa rumo à capital de outro estado brasileiro. Isso é inamissível, uma falta de respeito absurda da Caixa”, enfatiza o dirigente sindical Francisco Pugliesi, o Chico, empregado da Caixa. (Fonte: Seeb SP) do site da FEEB/PR