A CONTEC participou, na tarde dessa quarta-feira (25/09), de reunião das entidades e diretores eleitos da Cassi, integrantes do Conselho Fiscal e Deliberativo, com o Diretor de Gestão de Pessoas do Banco do Brasil, que registrou que as premissas e limites do Banco são os já apresentados na mesa de negociação. Questionado, informou que não abre mesa por falta de possibilidade de alteração de proposta, destacando que, caso se chegue a um consenso, teríamos que atualizar os números.
Destacou ainda que, na condição de estatal, o BB está sujeito ao cumprimento das decisões do acionista majoritário, que é o governo e informa que a cobrança por dependente é exigência governamental.
Também acrescentou que os órgãos do BB que avaliam os riscos do banco, querem uma solução para a questão da governança e, por isso, o banco exige o voto de decisão (minerva). Disse que precisamos buscar uma solução para a insolvência e risco de liquidez da CASSI, mas o Banco não admite discutir outra proposta além da já apresentada. Alega que o Memorando de Entendimento foi insuficiente e teve caráter temporário, que o BB não tem o que negociar e propõe a reavaliação da situação da CASSI pelos funcionários, alertando que a Caixa de Assistência se encontra sob intervenção fiscal.
O Diretor de Gestão de Pessoas do Banco reconhece que a proposta apresentada é de curta duração de sustentabilidade da CASSI e que acha difícil aprovar nova consulta sem o apoio de todas as entidades, mas não admite discutir outra proposta, informou o Secretário da CONTEC, Gilberto Vieira.
Desde o dia seguinte à publicação do resultado da consulta que não atingiu o quórum que a CONTEC vem insistindo com o banco na busca de uma solução negociada, objetivando a conciliação de interesse das partes. Como qualquer que seja a solução implicará exigirá sacrifício dos associados, nada mais justo que, por representação, estes participem da construção da solução, registra o Secretário da CONTEC. (Fonte: Contec) do site da FEEB/PR