Em duas situações num prazo de 15 dias a CAIXA demonstrou toda sua falta de respeito com seus empregados que são aqueles que construíram e constroem a empresa.
Primeiro o presidente da instituição fez uma proposta de abertura de agências aos sábados e domingos o presidente Pedro Guimarães, declarou que as agências e postos fixos da Caixa operarão aos sábados e domingos para dar vazão aos saques do FGTS, inclusive declarou nesta quarta-feira (25) durante evento de anúncio no Planalto de medidas que também incluem a liberação de recursos do FGTS, que estará em algumas unidades da CAIXA todos os finais de semana “fiscalizando” os trabalhos.
As agências e os trabalhadores já estão sobrecarregados pela falta de mão-de-obra e têm apenas o final de semana para descansar. Essa medida, que já não irá resolver as questões econômicas, ainda vem prejudicar a saúde dos empregados.
Tem ainda a questão de segurança das agências que, como outras questões, ainda não foram discutidas e estão sendo anunciadas de forma irresponsável pelo presidente da instituição algumas medidas da sua gestão que tendem ao enfraquecimento da Empresa e do seu papel no desenvolvimento econômico e social do Brasil.
A segunda situação de descaso do presidente foi o anúncio a suspensão do programa de demissão voluntária (PDVE, que foi aberto em maio deste ano através da CI DEPES/SUBES 003/2019 com objetivo de desligar 3.500 funcionários.
Nesse programa ouve a adesão de 2546 empregados cujo desligamento deveria ocorrer a partir do dia 05 de agosto se estendendo até 30 de Setembro. Numa total falta de respeito e consideração dia 25 de julho através vídeo streming com Gestores de unidades o Diretor de recursos humanos Granemann informou que o PDV estava suspenso a partir daquele momento e que ninguém mais seria desligado.
“A caixa vem se tornando uma fábrica de fazer loucos, primeiro sobrecarrega os empregados com metas, depois tira empregados das unidades através de PDVE, descomissiona os que por falta de apoio da empresa não atingem as metas, ameaça tirar o plano de saúde. Virou um inferno trabalhar na CAIXA, afirma o presidente da FEEB-PR Gladir Bassso”.
Os funcionários devem se unir junto com os seus representantes e não aceitar essa agressão aos seus direitos que não são marionetes nas mãos de pessoas despreparadas que acreditam serem donos da verdade. A FEEB-PR e seus sindicatos filiados defende que CAIXA mantenha as regras estabelecidas sem criar consequências psicológicas e prejuízos financeiros aos funcionários que aderiram ao referido plano.
Fonte: FEEB/PR