BANCO DO BRASIL TEM LUCRO DE R$ 12,8 BILHÕES EM 2018

14/02/2019


O Banco do Brasil (BB) apurou lucro líquido ajustado de R$ 3,845 bilhões no quarto trimestre, o que representa alta de 20,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O número veio acima da projeção média de analistas consultados pelo Valor, que era de R$ 3,786 bilhões.

O lucro líquido contábil ficou em R$ 3,803 bilhões, indicando aumento de 22,3% na comparação anual.

No resultado fechado de 2018, o lucro ajustado foi de R$ 13,513 bilhões, com alta de 22,2%. Já o lucro contábil cresceu 16,8%, a R$ 12,862 bilhões.

A margem financeira bruta somou R$ 12,490 bilhões entre outubro e dezembro, o que mostra uma queda de 0,7% frente ao terceiro trimestre e redução de 2,6% na comparação com o quarto trimestre de 2017. A carteira de crédito ampliada subiu 1,8% no ano, a R$ 697,3 bilhões. Na passagem do terceiro para o quarto trimestre, a expansão foi de 1,0%.

O estoque de operações com pessoas físicas totalizava R$ 196,654 bilhões no fim de 2018, o que representa alta de 2,7% em três meses e de 5% em um ano. O banco avançou principalmente nas linhas de consignado, financiamento imobiliário, cartão de crédito e empréstimos pessoais, e recuou em financiamento de veículos, cheque especial e CDC salário.

A carteira de pessoa jurídica, por sua vez, cresceu 0,6% no trimestre, mas recuou 4,6% em 12 meses, para R$ 219,951 bilhões. O banco encolheu 5%, em um ano, nas operações com médias e grandes empresas, e reduziu em 16,1% o portfólio de micro e pequenas. Apenas as operações com o governo tiveram desempenho positivo na comparação com dezembro de 2017.

Quase todas as linhas encolheram no ano passado, com exceção de ACC/ACE, que sofre influência do câmbio, e recebíveis.

No crédito rural, a carteira do BB somava R$ 187,193 bilhões no fim do ano passado, o que representa queda de 0,1% frente a setembro e alta de 3,2% em relação ao fim de do ano anterior.

As despesas líquidas com provisões para devedores duvidosos (PDD) caíram 19% em relação ao quarto trimestre do ano passado, para R$ 3,168 bilhões. Na comparação com o terceiro trimestre, houve queda de 1,8%.

As receitas com tarifas subiram 7,4% na comparação anual, para R$ 7,236 bilhões. As despesas administrativas recuaram 0,2%, para R$ 8,220 bilhões.

O retorno sobre o patrimônio líquido ajustado pelo critério de mercado ficou em 16,3% no quarto trimestre, de 14,3% no terceiro e 14,5% no mesmo período do ano passado.

O BB fechou dezembro com índice de Basileia de 18,9% e 10,0% de capital principal.

Queda na inadimplência 
O BB registrou inadimplência de 2,53% em dezembro, de 2,82% em setembro e 3,72% no fim de 2017. Em pessoa jurídica, o índice recuou para 3,17%, de 3,70% e 6,18%, na mesma base de comparação. Em pessoa física, as taxas foram de 3,08%, ante 3,27% e 3,36%, respectivamente. E em agronegócio, o indicador ficou em 1,53%, de 1,62% e 1,67%. 

Da inadimplência em pessoa física, a maior taxa foi observada na linha CDC Salário, com 4,63%. Na sequência aparecem Financiamento Imobiliário, com 2,54%, e Cartão de Crédito, com 2,41%. 

Em pessoa jurídica, a taxa de inadimplência mais elevada é na linha ACC/ACE, de 1,36%. Depois vêm as linhas Recebíveis, com 1,06%, e Capital de Giro, com 1,00%. 

Em agronegócios, a linha com maior inadimplência é Pronaf, com 3,01%; seguida de Pronamp, com 2,44%; e BNDES/Finame Rural, com 1,85%. 

O BB também divulga o indicador New NPL/Carteira de Crédito, que representa uma tendência da futura inadimplência. O indicador é apurado pela relação entre a variação trimestral do saldo das operações vencidas há mais de 90 dias, acrescida das baixas para prejuízo efetuadas no trimestre; e o saldo da carteira de crédito classificada do trimestre anterior. 

No quarto trimestre, esse indicador foi de 0,52%, ante 0,27% no terceiro e 0,89% no quarto trimestre de 2017. 

Planos para 2019 
Segundo o guidance do BB para 2019, que foi publicado na manhã desta quinta-feira, o banco projeta um lucro líquido ajustado entre R$ 14,5 bilhões e R$ 17,5 bilhões para este ano. 

O BB também prevê um crescimento de 3% a 6% em sua carteira de crédito em 2019, o que indica que adotará um ritmo mais moderado que os concorrentes privados. 

Tanto Bradesco quanto Itaú Unibanco estimam que podem crescer mais de 10% em estoque de operações. 

A projeção do BB é aumentar de 7% a 10% o portfólio de crédito a pessoas físicas. Na carteira de pessoas jurídicas, o banco prevê uma variação de 0% a 3%. No crédito rural, a expansão esperada é de 3% a 6%. 

A margem financeira bruta do BB deve crescer de 3% a 7% em 2019. As despesas líquidas com provisões para devedores duvidosos devem ficar entre R$ 11,5 bilhões e R$ 14,5 bilhões neste ano, depois de terem somado R$ 14,221 bilhões em 2018. 

A expectativa do banco é que as rendas de tarifas aumentem entre 5% e 8% e as despesas administrativas, de 2% a 5%. (Fonte: Valor Econômico) do site da FEEB/PR

 

 

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