247- O general Hamilton Mourão Decidiu: seu filho fica no cargo de assessor especial da presidência do Banco do Brasil, com um salário de R$ 36,3 mil, o triplo do atual, com o qual foi premiado esta semana. Ao jornal O Estado de S.Paulo, Mourão foi taxativo sobre a permanência de Antônio Hamilton Rossell Mourão no cargo-prêmio eleição: "Sim. Não vai ceder." À revista Piauí, Mourão foi ainda mais incisivo ao negar a possibilidade de o filho desistir: "Falei pra ele que não, negativo. 'Isso é uma coisa que é sua, lhe pertence, e acabou.' Não tem nada demais isso aí".
Para o general afirma que a promoção do filho não prejudica o governo "se o meu filho fosse um camarada de fora do banco, seria algo totalmente fora, apesar de ser permitido, porque o presidente tem cargos de livre provimento. Em fevereiro, (seu filho) completa 19 anos (de banco). Não tive nada a ver com isso, o presidente do banco o conheceu em uma apresentação e o convidou para ser assessor."
Mourão diz que a promoção é resultado de "meritocracia": "Não é por ser meu filho, mas ele é um profissional extremamente qualificado. Se eu pudesse, o teria aqui na minha equipe."
Nos últimos dias, Mourão divulgou uma versão segundo a qual seu filho teria sido alvo de "perseguição" no banco durante os governos do PT. A versão foi desmoralizada por Marcelo Auler, integrante do projeto Jornalistas pela Democracia que demonstrou em reportagem como Antônio Hamilton Rossell Mourão saltou três degraus hierárquicos no BB, e recebeu nada menos do que oito promoções durante os governos Lula e Dilma. (Fonte: Portal 247)