A futura gestão da Caixa Econômica Federal, sob a batuta de Pedro Guimarães, pretende desenterrar o projeto de tornar o banco público em uma sociedade anônima (SA). O foco é melhorar a governança da instituição, aproximando-a das práticas de compliance das empresas com ações na bolsa. A mudança não é trivial.
O próprio governo Michel Temer tentou transformar a Caixa em uma SA e não foi bem-sucedido. A mudança ficou ainda mais difícil, uma vez que esbarra na decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que exige autorização do Congresso Nacional para que seja feita.
Beiradas
A abertura de capital da Caixa, aventada em todos os últimos governos, também estaria no radar de Guimarães, que presidirá o banco a partir de janeiro e é conhecido por sua trajetória de privatizar ativos estatais.
A atual equipe econômica orientou a futura gestão a privatizar o banco “pelas bordas” e deixar esse passo para depois. Guimarães tem tido conversas diárias com os atuais integrantes do Ministério da Fazenda. Ontem, dia 29, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que as privatizações não contemplam Banco do Brasil e Caixa.
Puxa a fila
Nesta estratégia de fatiar ativos, além de vender o balcão de seguros, processo já em andamento, outra operação que deve voltar ao radar é a procura de um sócio para a área de cartões da Caixa. Procurado, o banco não comentou. (Fonte: Estadão) do site FEEB-PR