INADIMPLÊNCIA DE EMPREGADORES COM FGTS CRESCE 25% NO PRIMEIRO TRIMESTRE

13/04/2018

Há 2,4 milhões de empregadores que devem ao fundo (Maria Cristina Frias)

Os valores de FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) não depositados tiveram alta de 25% no primeiro trimestre de 2018, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo o Ministério do Trabalho.

O montante devido em 2018 chegou a R$ 1,08 bilhão, contra R$ 0,86 bilhão dos três primeiros meses de 2017. Há 2,4 milhões de empregadores que devem ao fundo.

A fiscalização mais intensa — o número de autos lavrados subiu 25% entre 2016 e 2017— influenciou esse crescimento.

A principal dificuldade enfrentada pelas grandes empresas é a definição da composição do salário (base de cálculo da contribuição), segundo Rodrigo Campos, sócio do escritório Demarest.

“Há discussões sobre valores pagos a título de participação nos resultados, diárias de viagens, entre outras. As empresas entendem que não se trata de salário, e, sim, de verbas indenizatórias”, diz o advogado.

Os empregadores inadimplentes estão sujeitos ao pagamento de multa e juros sobre o valor devido, além de processos administrativos, eventuais ações judiciais e perda de benefícios fiscais.

A única mudança introduzida pela reforma trabalhista aprovada no ano passado em relação ao FGTS foi a inclusão de uma nova hipótese de saque pelo empregado, afirma Mihoko Kimura, sócia do Tozzini Freire.

“Nos casos em que o contrato de trabalho é rescindido por mútuo acordo, o trabalhador pode sacar 80% do valor depositado.”

2,46 bi
é o número estimado de empregadores que devem FGTS

56.278
é o número de autos de infração lavrados em 2017

Venda de bens de consumo doméstico se mantém estável
O faturamento com a venda de artigos de grande consumo doméstico no Brasil cresceu 0,2% no acumulado até o terceiro trimestre de 2017, na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo a Nielsen.

As marcas próprias das redes varejistas e os produtos que se intitulam como premium foram os que tiveram maior crescimento, de 3,3% e 2,6%, respectivamente.

“O consumidor economizou com as marcas próprias [de redes varejistas] para manter a compra de produtos mais caros. Por isso o preço intermediário foi afetado”, diz Daniel Asp, analista da Nielsen.

No caso da cerveja, por exemplo, o consumidor se acostumou com o sabor, e a diferença de preços não é grande, explica Paulo Petroni, diretor-executivo da CervBrasil.

Já a alta nas vendas das marcas próprias dos supermercados seguem o comportamento de outros países, diz o diretor do Grupo GPA, Wilhelm Kauth. “É tendência internacional. Não é só a crise.”

Investir para tropicalizar
A Unisys, multinacional de tecnologia da informação, pretende aumentar suas receitas no Brasil em 16% neste ano, diz o diretor-executivo global, Peter Altabef. O país representa cerca de 8% do faturamento.

A empresa vende soluções tanto para órgãos governamentais, como a Prodesp (empresa de processamento de dados de São Paulo), como para os setores de saúde e finanças.

Nesse último deve haver investimentos, diz Altabef.

Ela trabalha no desenvolvimento de um sistema para integrar diferentes plataformas —se um cliente de banco começa uma operação em um smartphone, mas a interrompe, pode retomar do caixa eletrônico.

“Para usarmos soluções criadas em outros países e adaptá-las ao Brasil sempre precisamos investir.”

US$ 2,74 bilhões
ou R$ 9,3 bilhões, foi a receita global da marca em 2017

Setor inseguro
Caiu pelo terceiro ano consecutivo o número de vagas no segmento de segurança privada no Brasil, segundo informações da Fenavist  (Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores).

O número de postos de trabalho fechados foi 17.386 em 2017. No saldo dos últimos três anos, foram 75,2 mil.

“O grande impacto veio da crise econômica, que gerou o fechamento de muitas empresas do setor”, diz Jeferson Nazário, presidente da entidade.

Além da recessão, a substituição da mão de obra de seguranças e vigilantes por aparelhos eletrônicos também foi responsável pelo corte de vagas no segmento.

“Os clientes utilizam cada vez mais circuito fechado de TV e alarme monitorado.”

Apesar da queda sequencial, a esperança é que 2018 traga estabilidade ao setor, segundo o executivo.
“Não deve ser uma recuperação rápida, mas nós devemos sair do negativo.”

 Beleza... A Aloha, empresa de venda direta de cosméticos e alimentos, vai investir R$ 10 milhões em 2018 na implantação de um novo sistema e no lançamento de produtos. Parte do recurso será usada no treinamento de consultores.

...na mesa 
A marca, que pertence ao investidor Carlos Wizard, planeja aumentar o número de seus representantes dos atuais 10 mil para cerca de 30 mil ainda neste ano, segundo o diretor-executivo, Maurício Gregório.

Mexe... 
A fabricante de mobiliário corporativo Marelli vai aportar R$ 10 milhões nas obras de ampliação da sua fábrica em Caxias do Sul (SP) e em equipamentos. A área construída da planta passará de 20 mil m² a 24 mil m².

...a cadeira 
A empresa estima crescimento de produção com o lançamento de cadeiras desenvolvidas pela marca alemã Wilkhahn, de maior valor agregado. A companhia prevê alta de 38% em faturamento neste ano.

Move 
Cerca de metade (55,4%) dos jovens de até 24 anos não tem carteira de habilitação, diz a Alelo, empresa de programa de fidelidade do Bradesco e do Banco do Brasil. Ela quer entrar no mercado de pagamentos para transporte.

Longo prazo 
A distribuidora de energia Energisa vai investir R$ 13 milhões em digitalização do atendimento ao consumidor nos próximos cinco anos. A funcionalidade já recebeu aportes de R$ 5 milhões da companhia. do site FEEB-PR

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