Banco fará 1.296 desligamentos, 43,7% do número estimado; programa deve gerar uma economia anual de R$ 256 milhões (Taís Laporta)
O último Programa de Desligamento de Empregado (PDE) da Caixa Econômica recebeu 1.296 adesões de empregados este ano, informou o banco. O número equivale a 43,7% da adesão prevista. O prazo para aderir à proposta terminou no dia 5 de março.
O limite de desligamentos para este ano estava fixado em 2.964 funcionários. Segundo a Caixa, os desligamentos deverão gerar uma economia anual de R$ 256 milhões para o banco.
As duas últimas edições dos planos de desligamento voluntários, realizados em 2017, tiveram a adesão de 7.036 empregados, informou o banco. A intenção era desligar 10 mil funcionários. A economia das três edições deve ultrapassar R$ 1,68 bilhão por ano.
A opção pela adesão ficou a critério do empregado e a prerrogativa de aceitar a proposta de desligamento é da Caixa.
Segundo a Caixa, puderam aderir ao PDV empregados que atendessem a uma das exigências abaixo:
- aposentados pelo INSS até a data do desligamento, com exceção de aposentados por invalidez;
- que estejam aptos a se aposentarem pelo INSS até 31 de dezembro deste ano;
- com no mínimo 15 anos de trabalho na Caixa até a data do desligamento;
- com adicional de incorporação de função de confiança ou cargo em comissão/função gratificada até a data de desligamento.
Remuneração
O PDV anunciado este ano prevê a indenização em parcela única equivalente a 9,8 remunerações do empregado, limitada a R$ 490 mil, considerando como referência o pagamento recebido em 31 de janeiro.
O pagamento será em parcela única junto com as verbas rescisórias e será feito em até 10 dias após a data de desligamento.
Segundo a Caixa, os empregados que têm o plano de saúde Saúde Caixa que se aposentarem até 31 de dezembro e aderirem ao programa de demissão voluntária, terão a manutenção do plano. Os demais casos terão a manutenção do plano por 24 meses sem a possibilidade de prorrogação. (Fonte: G1) do site FEEB-PR