O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi afirmou dia 17, que a inclusão do teto de gastos do Saúde Caixa em 6,5% sobre as folhas de pagamentos e proventos, vai permitir com que não haja alteração no plano até 2020.
“Se nós não tivéssemos feito uma discussão, sincera, transparente, explicando, aberta, dando o significado do Saúde Caixa, nós não teríamos feito e não teríamos tido a compreensão dos empregados da Caixa. E garantimos que até 2020 não haverá nenhuma mudança”.
Pelas regras atuais do Saúde Caixa, o banco arca com 70% das despesas assistenciais, e os empregados, 30%. Os custos administrativos são todos de responsabilidade da Caixa.
A porcentagem relativa aos trabalhadores é mantida por meio de 2% do valor do salário, mais 20% de coparticipação nos procedimentos médicos, limitado a R$ 2,4 mil. O atual modelo de custeio não discrimina idade, faixa salarial ou se o empregado é aposentado ou da ativa. Todos pagam o mesmo valor.
Em 26 de janeiro do ano passado, a direção da Caixa divulgou comunicado informando aumentos no Saúde Caixa, que entrariam em vigor a partir de 1º de fevereiro de 2017. O valor passaria de 2% para 3,46% da remuneração base.
Já em relação à coparticipação das despesas assistenciais, o percentual passaria de 20% para 30%, e o valor limite anual subiria de R$ 2,4 mil para R$ 4.209,05. O aumento, porém, foi suspenso por liminar judicial, expedida no âmbito de uma ação impetrada pelo movimento sindical. Nova audiência está marcada para o próximo dia 23 de janeiro. (Fonte: Contec) do site FEEB-PR.